quarta-feira, 26 de setembro de 2007

FlightGear Flight Simulator

O FlighGear é um simulador de vôo para utilizar na investigação e em ambientes académicos, para o desenvolvimento e procura de outras ideias estimulantes de vôo.

Requisitos: Suporta Windows, Linux, Solaris, SGI, MacOSX, FreeBSD

Línguas: Inglês.

URL: http://www.flightgear.org

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Como proteger a sua rede sem fios de ataques

As redes sem fios podem ser vulneráveis à obtenção de acesso por um utilizador externo malicioso devido às predefinições de algum hardware de comunicações sem fios, à acessibilidade oferecida por redes sem fios e aos métodos de encriptação actuais.

A norma 802.11b permite a encriptação WEP (Privacidade equivalente a rede). Dependendo do fabricante e do modelo da placa de rede e do ponto de acesso, existem dois níveis de WEP geralmente disponíveis: Encriptação de 64 bits baseada numa chave de encriptação de 40 bits e num vector de inicialização de 24 bits, e encriptação de 128 bits baseada numa chave de 104 bits e num vector de inicialização de 24 bits. Além de activar a WEP, existem outros passos que pode efectuar para tornar a rede local doméstica mais segura.
Para evitar o acesso por um utilizador externo malicioso deve activar o nível mais elevado de WEP fornecido pelo hardware. A WEP fornece alguma segurança e é eficaz na detenção de tentativas casuais de utilizadores externos de se infiltrarem na rede. A maioria dos produtos certificados segundo a norma 802.11b podem utilizar a encriptação WEP de 64 bits básica. Contudo, por predefinição, a encriptação WEP de 64 bits pode estar desactivada. Deve alterar o identificador do conjunto de serviços (SSID, Service Set Identifier) predefinido e as palavras-passe dos dispositivos de rede. Os pontos de acesso/routers sem fios são fornecidos pelo fabricante com palavras-passe e SSID predefinidos que são os mesmos em todos os dispositivos feitos por esse fabricante. Deixá-los inalterados facilita a obtenção de acesso a utilizadores externos maliciosos.
Não altere o SSID ou a palavra-passe de modo a que estes reflictam o seu nome, endereço ou qualquer outra informação fácil de adivinhar. Utilize letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos na palavra-passe no caso de o hardware o suportar. Quando analisar a sua casa relativamente a um local para implementar o ponto de acesso, tente localizá-lo no centro da casa em vez de perto das janelas. Planeie a cobertura de forma a irradiar na direcção das janelas, mas não para além destas. Se os pontos de acesso estiverem localizados perto das janelas, será irradiado um sinal mais forte para fora de casa, facilitando a localização da rede no exterior do edifício. Leve um computador portátil equipado com uma placa de rede sem fios para o exterior da sua casa e analise qual a distância a que consegue deslocar-se em torno da sua propriedade ou bairro mantendo-se ligado. Poderá surpreender-se com a distância a que o sinal é irradiado. Se conseguir ligar a partir de três ou quatro casas de distância, outra pessoa também conseguirá. Alguns pontos de acesso permitem-lhe controlar o acesso com base no endereço de controlo de acesso a suportes de dados da placa de rede que está a tentar associar-se aos mesmos. Se o endereço de controlo de acesso a suportes de dados da sua placa não estiver na tabela do ponto de acesso, não se associará a este. Se o seu ponto de acesso tiver esta funcionalidade, active-a e adicione os endereços de controlo de acesso a suportes de dados das placas de rede que utiliza. Se o ponto de acesso também for um router sem fios, considere a hipótese de atribuir endereços IP estáticos às placas de rede sem fios e desactivar o DHCP uma vez que ao não atribuir automaticamente endereços IP a clientes que acedam à rede, torna-se um pouco mais difícil a um utilizador externo obter acesso, considere igualmente mudar a sub-rede IP para uma sub-rede diferente que não efectue encaminhamento na Internet, muitos routers sem fios utilizam a rede 192.168.1.0 por predefinição e utilizam 192.168.1.1 como router predefinido. Adquira pontos de acesso e placas de rede que suportem uma WEP de 128 bits, alguns produtos apenas suportam WEP de 64 bits (chave de 40 bits) e não são tão seguras, note-se que algumas placas de rede podem necessitar apenas de uma actualização do controlador para obter a capacidade de WEP de 128 bits. Adquira um ponto de acesso com firmware que possa ser gravado em flash, existem vários melhoramentos de segurança em desenvolvimento, e o utilizador deverá certificar-se de que pode actualizar os pontos de acesso à medida que estes melhoramentos vão sendo disponibilizados. Alguns produtos suportam funcionalidades de segurança adicionais que não são definidas pela norma 802.11b, ou que não são autorizadas pela mesma. Os produtos que utilizem um método de segurança proprietário apenas funcionarão com produtos do mesmo fabricante, mas podem aumentar a segurança da rede.

Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

sábado, 22 de setembro de 2007

O que são Redes sem Fios?



Redes de Sensores sem fio (RSSFs) são uma tecnologia emergente que promete uma funcionalidade sem precedentes para monitorar, instrumentar e possivelmente, controlar o mundo físico.

Redes de Sensores sem fio consistem de um grande número de dispositivos sem fios (nós sensores ou simplesmente sensores) densamente distribuídos numa região de interesse. Sensores têm conectividade sem fio e são conectados a uma rede, tal como a Internet. Eles são tipicamente alimentados por baterias com comunicação e funções de computação limitadas. Cada nó pode ser equipado com uma variedade de tipos de sensores tais como: acústico, sísmico e infra-vermelho.

Redes sem fios podem operar por períodos variados de tempo de forma autónoma, podendo essa variação traduzir-se em semanas ou até anos. Isso depende fundamentalmente da quantidade de energia disponível para cada sensor na rede. Em muitas aplicações, os sensores podem não estar facilmente acessíveis por causa da localização onde são empregados ou da escala da rede. Em ambos os casos, a manutenção da rede para reabastecimento de energia torna-se impraticável, e caso seja necessário substituir a bateria de um sensor frequentemente, as principais vantagens das redes sem fios seriam perdidas. Redes sem fios são um dos primeiros exemplos no mundo real de computação, ou seja, a noção de dispositivo de computação e tipos de sensores pequenos, inteligentes e baratos irão eventualmente permear o ambiente tecnológico. Esta noção tem-se infiltrado nos círculos de tecnologia de informação por mais de uma década. Mas agora, os investimentos multimilionários em pesquisas para dispositivos de redes sem fios, estão finalmente a dar fruto. Nas mentes de muitos, uma rede sem fios é uma tecnologia com potencial de se vir a tornar tão importante quanto a Internet: assim como a Internet permite que computadores compartilhem a informação, independentemente do local onde está armazenado, as redes de sensores expandirão a habilidade das pessoas interagirem remotamente com o mundo físico. Dispositivos sensores são geralmente referidos como uma nova classe de sistemas de computadores, diferenciados do hardware do passado por sua ubiquidade e capacidade analítica colectiva. Muitos investigadores que trabalham na área estima que dentro de uma década, a utilização de sensores e a computação distribuída irão invadir casas, escritórios, fabricas, carros e ruas.

Existem várias vantagens do uso de Redes sem fios. A Flexibilidade é uma delas, uma vez que dentro da área de cobertura, uma determinada estação pode comunicar-se sem nenhuma restrição, além disso, permite que a rede alcance lugares onde os fios não poderiam chegar. A instalação pode ser rápida, evitando a passagem de cabos através de paredes e forros, portanto uso mais eficiente do espaço físico. Mesmo mais dispendiosa que uma rede cabeada, estão agregadas vantagens como a melhor utilização dos investimentos em tecnologias existentes como computadores portáteis, rede de dados e voz, aplicativos, agilidade nas respostas aos clientes. Podem ser configuradas numa variedade de topologias para atender a aplicações específicas, as configurações são facilmente alteradas, facilidade de expansão e a manutenção é reduzida.

Por outro lado, a qualidade do serviço ainda é menor que a das redes cabeadas, tendo como principais razões para isso a pequena banda passante devido às limitações da radiotransmissão e a alta taxa de erro devido à interferência. O preço dos equipamentos de Redes sem Fio é mais alto que os equivalentes em redes cabeadas. Intrinsecamente, os canais sem fio são mais susceptíveis a ataques indesejados, o uso de ondas de rádio na transmissão de dados também pode interferir noutros equipamentos de alta tecnologia, como por exemplo, equipamentos utilizados em hospitais, além disso, equipamentos eléctricos são capazes de interferir na transmissão podendo acontecer perdas de dados e taxas altas de erros na transmissão. Embora a taxa de transmissão das Redes sem Fio esteja a crescer rapidamente, ela ainda é muito baixa em comparação com as redes cabeadas.

Texto: Lina Cruz | E-mail: lina.cruz@peakit.pt | Fotos: DR

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Diocese de Leiria-Fátima tem nova página na Internet


Desde o passado dia 24 de Agosto quem visita o sitio na Internet da Diocese de leiria-Fátima, irá deparar-se com uma imagem completamente remodelada e acrescida de inúmeras novidades.

Apresenta-se com informações variadas da diocese, a agenda com os diversos compromissos e eventos, a sua constituição e história, passando pela organização territorial onde facilmente identificamos as diversas paróquias e os seus contactos.

Permite também facilmente aceder aos contactos das Pessoas que se encontram envolvidas na Diocese, desde o Bispo Diocesano até aos Funcionários Permanentes.

A nível de instituições são também disponibilizadas informações e contactos sobre todas as paróquias, Institutos, Sociedades, Associações e Instituições Católicas.
O utilizador tem também acesso a Informações diversas e a Documentação disponibilizada pela Diocese, sendo este um meio de comunicação muito útil para chegar em tempo útil a todos os interessados.

Em Subsídios pastorais são disponibilizados apoios à Liturgia, Pastoral e à Catequese.
Para facilmente descobrir o que procura, o website dispõe ainda de uma pesquisa extremamente útil e completa no topo do mesmo, que nos permite introduzir uma palavra para pesquisa e são-nos devolvidos os resultados obtidos em todo o website.
Por fim, também no topo é possível registarmo-nos na Newsletter, para que sejamos informados por e-mail de todas as novidades que vão surgindo.

“É neste espírito de expansão e irradiação da beleza e da alegria da fé, que encontramos em Cristo Jesus, que abrimos este espaço da diocese de Leiria-Fátima. Move-nos o desejo de corresponder ao desafio lançado por Jesus Cristo “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho”, salienta o bispo diocesano aos internautas. António Marto adianta também que a Internet “tornou-se um meio imprescindível para fazer ecoar ao longe e ao largo a mensagem que nos torna felizes e alegres. Por isso não podemos deixar de a utilizar”.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Suplemento Tecnologias de informação - 7ª Edição



Após as férias vem o início do ano lectivo e a revolução tecnológica no ensino.

É após um período de férias que voltamos com o suplemento de Tecnologias de Informação, numa altura em que começa o ano lectivo e têm vindo a público inúmeras noticias sobre as evoluções e revoluções tecnológicas que estão a acontecer um pouco por todas as escolas públicas. Conscientes da realidade decidimos abordar um ponto fundamental mas por muitas vezes esquecido, isto porque não é visto com uma necessidade. Estou a falar da segurança, e hoje em dia com a crescente utilização das redes sem fios é fácil encontrarmos um vizinho, um café ou mesmo uma empresa que não tem a sua rede devidamente protegida e por conseguinte completamente exposta a quem deseje invadir propriedade alheia, podendo causar sérios problemas para os dados que se encontram na rede. Deixamos algumas dicas sobre formas eficazes de proteger a sua rede quer caseira, quer empresarial numa tentativa que estas sejam úteis e ajudem a melhorar a sua segurança. Não é demais lembrar que se tiver alguma questão pode utilizar o nosso espaço consultório para ver as suas questões clarificadas, bem como ver o seu site divulgado nos sites do dia.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

PortableApps



O PortableApps é um conjunto de aplicações que podem ser utilizadas sem ser necessário instalar no computador, tornando assim possível o uso dessas aplicação a partir de uma Pen USB.

Requisitos: Suporta Windows
Línguas: Inglês.
URL: http://portableapps.com/

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

VMware Server - tenha vários servidores num só, graças à virtualização



Utilizando o VMware Server, é possível transformar um único servidor dedicado em vários servidores virtuais, cada um porta-se como se fosse uma máquina separada.

Além da possibilidade de combinar os diversos servidores da rede local numa única máquina, permite dividir um único servidor dedicado em diversos servidores virtuais, que podem desempenhar funções secundárias. Também pode ser utilizado nos computadores de secretária e o melhor de tudo é que actualmente é uma solução gratuita.

Quase tudo pode ser simulado via software. É possível até mesmo simular um computador de arquitectura diferente, para que os softwares escritos para ele sejam executados da mesma forma que são executados dentro do seu sistema nativo.

Um dos exemplos mais conhecidos são os emuladores de jogos de vídeo antigos, que permitem executar jogos de Atari, Nintendo 8 bits, Mega-Drive, Super-Nes, Playstation e outros.

Assim como é possível emular um jogo de vídeo para executar os jogos escritos para ele, é possível simular um PC completo dentro de uma máquina virtual e até mesmo executar diversos sistemas operativos simultaneamente.

O sistema principal neste caso passa a ser chamado de host (hospedeiro) e o sistema operativo que está a executar dentro da máquina virtual é chamado de “guest” (convidado). A máquina virtual pensa que tem um PC completo para si, enquanto na verdade está dentro de uma “matrix”, na máquina virtual.

Naturalmente, este trabalho de simular um PC completo e ainda por cima com um bom desempenho não é simples, veja o caso dos emuladores de jogos de vídeo, que, de uma forma geral, precisam de um PC muito mais poderoso do que o sistema original. É preciso um Pentium 200 para emular um Super Nes (que usa um processador de 3.5 MHz e 128 KB de RAM) com qualidade.

Existem actualmente três softwares que se destacam nesta categoria, o VMware, Qemu e o Xen, que trabalham de forma ligeiramente diferente, mas com grandes diferenças práticas.

O VMware usa um conceito de virtualização. Tenta sempre que possível converter os comandos usados pelo sistema dentro da máquina virtual em comandos que o sistema host entenda e execute directamente. Isso aplica-se quando é necessário transmitir dados através da placa de rede, tocar sons na placa de som, ou executar instruções do processador. O VMware interpreta e converte instruções o mínimo possível, o que faz com que o sistema dentro da máquina virtual seja executado com um desempenho muito similar ao desempenho real da máquina.

O VMware Player, VMware Workstation e o Qemu são os mais utilizados nos computadores de secretária, onde o uso mais comum é utilizar uma máquina virtual para executar o Windows dentro do Linux, ou vice-versa. A principal utilidade da máquina virtual é executar programas gráficos, de forma a ficarcom a janela aberta continuamente.

Entretanto, num servidor dedicado as coisas são um pouco diferentes. Ao invés de se ficar o tempo todo à frente da máquina, como faria num computador de secretária, espera-se que o servidor funcione continuamente, sem precisar de muita manutenção. Embora, seja até possível instalar o VMware Player no servidor e deixá-lo activo, executando outro sistema numa máquina virtual, ele não é a solução mais prática para a tarefa, sem falar que não é possível usá-lo em servidores sem o ambiente gráfico instalado.

Chegamos então ao VMware Server, uma versão adaptada e optimizada para uso em servidores dedicados, sem monitor nem ambiente gráfico. A principal diferença é que o VMware Server é executado remotamente, e é acessível através de uma interface de administração via web (chamada de VMware Management Interface, ou MUI), onde se pode activar, desactivar e monitorizar o estado das máquinas virtuais remotamente. A ideia é que cada máquina virtual seja configurada como um novo servidor dedicado, que se administra via SSH.

Para emergências, onde seja necessário ver as mensagens de arranque ou quando precisar alterar as configurações da máquina virtual (quantidade de memória RAM reservada, CD-ROM ou imagem ISO de arranque, etc.) pode-se usar o VMware Server Console, uma interface de administração, através da qual se pode ligar remotamente a qualquer uma das máquinas virtuais disponíveis, obtendo a imagem que seria enviada para o monitor. Pode também ser utilizado para criar novas máquinas virtuais e instalar ou reinstalar o sistema.

Até Junho de 2006, o VMware Server era um produto caro, assim como o Workstation. Devido à concorrência do Xen, do Virtuozzo e do Virtual PC, a VMware resolveu passar a disponibilizá-lo gratuitamente (assim como o VMware Player). O resultado é que agora temos disponível uma solução de virtualização para servidores muito prática, e sem custos de aquisição.

Texto: Nelson Rodrigues | E-mail: nelson.rodrigues@peakit.pt | Fotos: DR